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Vigilante de 34 anos ficou ferido após um disparo acidental dentro de uma escola no Setor Ferroviário, em Formosa. Testemunha afirma que ele tinha sinais de crise de ansiedade antes do incidente.
Vigilante fica ferido após disparar acidentalmente contra o próprio abdômen em escola de Formosa
Por volta das 15h30 desta sexta-feira (28/11), uma equipe da Polícia Militar foi acionada pelo COPOM para averiguar um disparo de arma de fogo em uma escola localizada no Setor Ferroviário, em Formosa. Ao chegarem ao local, os policiais Cabo Cypriano e Soldado Filgueira encontraram o vigilante da unidade, identificado pelas iniciais A.D.D.O.B, de 34 anos, caído em decúbito dorsal com uma perfuração de arma de fogo no abdômen.
Colega relata que vítima estava exaltada e tremendo pouco antes do disparo; vigilante foi encaminhado ao Hospital Regional de Formosa
O disparo teria ocorrido de forma acidental enquanto o vigilante manuseava o próprio revólver calibre .38. Ele apresentava sinais de agitação e tremores momentos antes do incidente.
Uma equipe do Corpo de Bombeiros, composta pelo Sargento André Luiz, Sargento César e Cabo Vinícius, realizou os primeiros atendimentos. Em seguida, o paciente foi repassado à equipe do SAMU, que o encaminhou ao Hospital Regional de Formosa (HRF).
De acordo com uma testemunha, identificada como I.F.L, de 46 anos, que também é vigilante da mesma empresa, a vítima estava “muito exaltada e eufórica”, aparentando uma possível crise de ansiedade. Ela relatou que se ofereceu para guardar a arma em local seguro e, para evitar riscos a terceiros, ambos se dirigiram à lateral do colégio. A vítima seguia à frente, ainda tremendo, quando ao tentar sacar a arma do coldre ocorreu o disparo acidental.
A arma, um revólver calibre .38 com uma munição deflagrada e cinco intactas, foi apreendida e apresentada ao delegado plantonista na Central de Flagrantes para os procedimentos legais.
As autoridades não divulgaram o nome da escola nem da empresa de vigilância, o que impossibilitou a apuração direta com as partes envolvidas.
1º TENENTE MARCELO – CPU DO 16º BPM.
Opinião do Editor
O episódio evidencia a urgência de as empresas de vigilância adotarem políticas contínuas de cuidado e acompanhamento da saúde mental de seus profissionais. Vigilantes trabalham sob pressão constante, lidam com riscos diários e carregam a responsabilidade de portar arma de fogo — fatores que exigem atenção especial. Quando esse suporte falha, coloca-se em risco não apenas o trabalhador, mas toda a comunidade que depende de sua atuação. Investir em avaliações psicológicas regulares, suporte emocional e ambientes de trabalho mais humanizados não é um custo adicional, mas uma medida indispensável de segurança e responsabilidade social.