Equatorial Goiás promove Circuito Musical Sabah Moraes em escolas públicas do interior.

Segunda edição do projeto passará por Bonfinópolis, Cidade de Goiás, Jussara, Itapirapuã, Matrinchã e Aruanã nos próximos dias.


Equatorial Goiás o Circuito Musical Sabah Moraes

Goiânia, 28 de maio de 2025 – A Equatorial Goiás, por meio do Programa Estadual de Incentivo à Cultura – Goyazes, do Governo de Goiás, promove a segunda edição do Circuito Musical Sabah Moraes, que terá início nesta quinta-feira (29) em Bonfinópolis. O projeto seguirá com apresentações nas cidades de Cidade de Goiás, Jussara, Itapirapuã, Matrinchã e Aruanã.

O circuito é uma iniciativa musical e educativa que leva apresentações da cantora, compositora e professora Sabah Moraes ao interior do Estado. Esta nova etapa já passou por Minaçu, Porangatu, Uruaçu, Nova América, Itapaci, Goianésia, Jaraguá e Damolândia.

Sobre a artista

Sabah Moraes se apresentará ao lado do violonista, compositor e produtor musical Ney Couteiro. Ambos são educadores com formação acadêmica e ampla experiência no ensino de música e na atuação artística.

“Os shows são voltados para crianças, adolescentes, professores e funcionários das escolas públicas. O repertório valoriza a música brasileira e autoral, com forte presença da brasilidade e de gêneros musicais de diferentes regiões do país, ampliando o repertório cultural dos alunos”, destaca Sabah.

O Circuito Musical Sabah Moraes integra o projeto Caravana de Artes Integradas Concertoria, voltado à difusão da arte e educação em comunidades do interior.

Investimento na cultura

A Equatorial Goiás é a principal patrocinadora de projetos culturais incentivados pelo programa Goyazes. Em dois anos de atuação no estado, a empresa já investiu mais de R$ 24 milhões, apoiando 86 projetos artístico-culturais em mais de 100 municípios goianos.

Entre os projetos contemplados estão:

  • Goiás em Palco – Cultura Itinerante.
  • X Favera – Festival Audiovisual Vera Cruz.
  • Escola de Break de Goiânia.
  • Tradicionais do Picadeiro – Circo Show!.
  • Festival de Música para Infância e Juventude.
  • Festival Cultural do Muquém.
  • Festival de Teatro Para Infância e Juventude.
  • Goiânia Noise Festival.
  • Festival de Música de Matrinchã (Festchã XXV).

E muitos outros, incluindo o próprio Circuito Musical Sabah Moraes.

Agenda do Circuito Musical Sabah Moraes

Bonfinópolis
📅 29/05/2025
📍 Escola Municipal Hermínio Lemes

Cidade de Goiás
📅 30/05/2025
📍 Escola Municipal Cora Coralina

Jussara
📅 02/06/2025
📍 Centro Municipal de Educação Infantil Sílvia Queiro

Itapirapuã
📅 03/06/2025
📍 Escola Railda Regina

Matrinchã
📅 04/06/2025
📍 Escola Municipal Alice Camelo

Aruanã
📅 05/06/2025
📍 Escola Municipal de Tempo Integral Darcy Bandeira de Mel

Sobre a Equatorial Goiás

A Equatorial Goiás faz parte do Grupo Equatorial, um dos maiores grupos de distribuição de energia do Brasil, com 7 concessionárias que atendem mais de 56 milhões de pessoas. No Estado de Goiás, são aproximadamente 3,5 milhões de clientes distribuídos em 237 municípios, cobrindo 98,7% do território goiano, com uma área de 336.871 km².

BR-020, entre Sobradinho e Planaltina será interditado a partir desta quinta feira

O percurso percurso de 2,7 km entre a Fazenda Embrapa e o Núcleo Rural do Arrozal,em função dos trabalhos para a implantação da terceira faixa na rodovia.


Mudanças no trânsito da BR 020 entre Sobradinho e Planaltina

O Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) informa que, a partir das 10h desta quinta-feira (29), haverá mudanças no tráfego da BR-020, devido à continuidade das obras de implantação da terceira faixa na rodovia.

As intervenções ocorrerão no trecho entre a Fazenda Embrapa (km 13) e o Núcleo Rural do Arrozal (km 16), com a criação de uma faixa reversa no sentido Sobradinho–Planaltina. A medida abrangerá um percurso de 2,7 km e tem como objetivo garantir o fluxo contínuo de veículos durante o andamento das obras.

Mesmo com a intervenção, o tráfego será mantido com duas faixas operando em cada sentido da via. A previsão de conclusão desta etapa das obras é de 45 dias.

O DER-DF orienta os motoristas que trafegam pela região a redobrar a atenção e respeitar a sinalização provisória implantada no local, visando à segurança de todos.

Confira o mapa:

Arte: DER-DF

*Com informações do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF)

PRF apreende maconha em ônibus interestadual na BR-020 com apoio da cadela Pantera

Operação Extremus II intensifica combate ao tráfico de drogas nas rodovias federais do Distrito Federal.


A Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou uma importante apreensão de drogas nesta terça-feira (27), durante uma fiscalização na BR-020, no Distrito Federal. Aproximadamente um quilo de maconha foi encontrado em um ônibus interestadual que seguia para a região Nordeste, em ação integrada da Operação Extremus II.

A ação contou com a participação das equipes do Grupo de Operações com Cães (GOC-DF) e do Grupo de Resposta Tática (GRT-DF). Durante a inspeção no compartimento de bagagens, a cadela policial Pantera indicou a presença de substâncias ilícitas em uma bolsa preta. Ao abrir a bagagem, os policiais encontraram um tablete de maconha e 10 pinos de cocaína.

A passageira responsável, uma mulher de 29 anos, foi identificada e confirmou a propriedade das drogas, mas não revelou detalhes sobre o valor recebido pelo transporte. Ela foi detida e encaminhada à Polícia Civil do Distrito Federal, junto com o material apreendido.

A Operação Extremus II tem como foco principal o combate à criminalidade nas rodovias federais, especialmente o tráfico de drogas e armas, contribuindo para a segurança de todos que trafegam pelas rodovias do país. Essa ação reforça o compromisso da PRF em manter a ordem e proteger a sociedade contra crimes que ameaçam a segurança pública.

Mata da Bica: o verdadeiro berço do Rio São Francisco está em Formosa Goiás

Estudo aponta a importância hídrica da área urbana que abriga mais de 36 nascentes e pode ser peça-chave na preservação do Velho Chico.


A Importância Hídrica da Mata da Bica, de Formosa para o Velho Chico

A Mata da Bica é uma Área Verde Urbana situada na zona central do município de Formosa-GO (Zona Urbana), inserida entre a malha viária e a rede de unidades residenciais e comerciais do seu entorno (Zona de Vizinhança). Com uma área de 256.800 m² e ainda sem delimitação oficial, a Mata necessita de regularização fundiária e carece de estudos mais específicos e aprofundados. Suas funções vão além das definidas pela antiga Lei Municipal nº 11/1948, que a protege pelas suas nascentes e por seu valor recreativo e de bem-estar social.

Apesar da ausência de delimitação formal, a área apresenta um bom estado de conservação de sua flora, composta por Cerrado stricto sensu, Mata de Galeria e Mata Ciliar, incluindo vegetações nativas e exóticas que desempenham papel essencial na preservação dos corpos hídricos da região, especialmente do Rio São Francisco. Sua fauna também é considerável, abrangendo mamíferos, aves, répteis, peixes e, provavelmente, outras espécies ainda não identificadas.

A Mata abriga mais de 36 nascentes, em uma superfície predominantemente plana com áreas de depressão, formando uma extensa região brejeira decretada como área de proteção ambiental. Historicamente, o local foi utilizado para exploração madeireira, banho, recreação e atividades domésticas como lavagem de roupas, antes de se tornar Parque Público.

O Parque Ecológico Municipal da Mata da Bica é o local de nascimento do Córrego Josefa Gomes, que abastece integralmente a Lagoa Feia. Esta, situada integralmente em Formosa-GO, está sob jurisdição compartilhada entre o município e o Exército Brasileiro. A Lagoa Feia, por sua vez, é considerada o berço do Rio Preto, que atravessa Goiás, o Distrito Federal e Minas Gerais. O Rio Preto é responsável por 25,3% da vazão do Rio Paracatu, um dos 10 principais afluentes do Rio São Francisco.

A importância da água como recurso vital é incontestável. No Parque Ecológico Municipal da Mata da Bica, a água tem sua origem em afloramentos, olhos d’água e minas que formam uma grande área alagadiça, alimentada por lençóis freáticos e pelo escoamento das chuvas provenientes de altitudes mais elevadas. Essa configuração dá origem ao Córrego Josefa Gomes, que se une aos corpos d’água da Lagoa Feia, do Rio Preto e do Rio Paracatu, até alcançar o São Francisco. Contudo, ainda são escassos os estudos sobre a qualidade e o enquadramento das águas da Mata da Bica. Há indícios da redução da lâmina d’água da Lagoa Feia. Estudos mais detalhados sobre a microbacia do Córrego Josefa Gomes, o mapeamento das nascentes e corredeiras, a recomposição da Mata de Galeria e a aplicação efetiva de políticas de proteção ambiental são urgentes. É fundamental atender à Resolução CONAMA nº 357/2005 e outras legislações pertinentes.

As infrações ambientais nas áreas da Mata da Bica e da Lagoa Feia são evidentes. Diversas normas como o Estatuto da Cidade, a Lei de Crimes Ambientais, o Código Florestal, o Plano Diretor e a legislação do zoneamento urbano (ZUPA) não estão sendo plenamente cumpridas. A EMBRAPA (2008) já alertava para a crescente escassez de água doce e seus riscos para a saúde, nutrição e segurança alimentar, reforçando a importância da preservação hídrica.

A Agência Nacional de Águas (ANA) trata dos principais rios da Bacia do São Francisco em seu sistema de acompanhamento de reservatórios, mas não considera as nascentes da região brejeira da Mata da Bica, essenciais para a formação do Rio Preto. A operação de Usinas Hidrelétricas a fio d’água, como a UHE Queimado localizada no Rio Preto entre Goiás e Minas Gerais, depende diretamente de nascentes em altitudes elevadas e com vazão significativa — exatamente o que a região da Mata da Bica proporciona.

Ignorar esses contribuintes hídricos compromete a sustentabilidade do sistema. Documentos acadêmicos e institucionais frequentemente tratam equivocadamente a nascente na Serra da Canastra (MG) como o verdadeiro berço do São Francisco, desconsiderando as contribuições reais da Mata da Bica, do Córrego Josefa Gomes e da Lagoa Feia.

A CODEVASF também concentra seus esforços no médio e baixo São Francisco, negligenciando o alto curso e suas cabeceiras. Esses dados são fundamentais para a regulação e distribuição de recursos hídricos e energéticos, impactando diretamente o mercado de energia elétrica e o saneamento básico.

O critério técnico mais relevante para definir uma nascente-principal ou nascente-berço é a altitude. As nascentes da Mata da Bica e da Lagoa Feia possuem altitudes compatíveis — ou até superiores — às da Serra da Canastra e da Serra dos Ventos. Além disso, aspectos como controle da erosão, contenção vegetativa, prevenção de contaminação, uso racional da água, mudanças climáticas e ocupação humana devem ser levados em consideração.

Segundo a ONU (2022), cerca de 25% da população mundial não tem acesso à água potável. Essa realidade, aliada ao descaso com dados técnicos, fomenta conflitos regulatórios no saneamento e na preservação ambiental.

Portanto, este artigo tem como objetivo sensibilizar instituições como o Exército Brasileiro, ANA, ANEEL, CODEVASF, CBHSF, MMA/IBAMA-ICMBio e demais órgãos públicos sobre a importância de iniciar, com urgência, estudos aprofundados sobre a relevância hídrica da Mata da Bica, do Córrego Josefa Gomes e da Lagoa Feia. Reconhecê-los como o verdadeiro berço do imponente Rio São Francisco é essencial para garantir sua preservação e sobrevivência.

O autor. Por: Luiz Carlos Zytkuewisz, MSc Eng. Amb
Maio de 2023.
(versão revisada e atualizada)

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